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Segunda-Feira, 25 de Janeiro de 2021, 09h:33 | Atualizado: 25/01/2021, 09h:38
Como assistir futebol transcendeu o estádio e a TV

O torcedor que ama o futebol quer consumir o esporte de diversas maneiras, não apenas assistindo a partida. Foto: Pixabay
Do instante em que se tornou minimamente popular, o futebol deixou de ser acompanhado exclusivamente por quem está no estádio. Primeiro com o rádio, depois com a televisão também, a tecnologia em todas as épocas sempre foi uma aliada do esporte no que diz respeito a levar o espetáculo ao maior número de pessoas o possível.
Isso continua sendo verdade – aliás, talvez o seja mais do que nunca – com a internet, que já está entre nós há muito tempo e se tornou parte integrante da vida de todos, inclusive no que diz respeito a consumir esportes.
Como é impossível ignorar os efeitos da pandemia do coronavírus, se torna importante analisar também o que essa nova realidade trouxe à tona os benefícios da tecnologia para diversas empresas, assim como o consumo remoto de esportes em todo o seu amplo espectro de atuação, isto é, assistir aos jogos, comentá-los, interagir com a transmissão e os próprios clubes e muito mais.
Um fato incontestável é que as coisas não vão mais ser como um dia foram – universos separados, atletas de um lado, espectadores do outro. Numa realidade em que tudo está misturado, vale a pena tentar entender onde estamos no momento para, assim, procurar enxergar para onde iremos seguindo essas tendências.
Streaming ao vivo veio para ficar
Uma das grandes polêmicas envolvendo futebol e televisão e sua conturbada relação, que já tem várias décadas de história, é a questão dos direitos de transmissão. Desde sempre, isso tem sido motivo de desentendimento entre clubes, emissoras, órgãos organizadores, torcedores e muitas outras partes.
Com a chegada dos streamings, acima de qualquer outra inovação, essa questão chegou a um novo ponto de delicadeza e debate – isso porque, em muitos casos, os clubes passaram a enxergar em canais independentes de streaming a oportunidade de se livrar dos contratos com as gigantes da televisão brasileira.
Muitos times, de fato, já têm sua própria “Televisão Clube”, o que costuma gerar dores de cabeça frequente e conflitos com as grandes emissoras, bem como com a CBF e até órgãos superiores, como CONMEBOL e FIFA. Daí para dizer que esses streamings sejam impecáveis, porém, é um grande pulo e que ainda não pode ser dado.
O que é fato, porém, é que o streaming enquanto tecnologia mudou as regras do jogo. Torcedores, jornalistas, atletas e profissionais como um todo envolvidos no futebol (e em diversos outros esportes) descobriram novas possibilidades através de transmissões ao vivo pela internet, e a cada dia parecem surgir novos canais com novas opções.
Para ficar num exemplo mais neutro, a SporTV1 de Portugal passou a oferecer justamente serviços de streaming da Primeira Liga portuguesa, e em pouco tempo se tornou um sucesso estrondoso, de muitas formas abrindo portas para todo um novo mercado no país europeu no que diz respeito a consumo de mídia no futebol.
A transmissão ao vivo, no fim das contas, virou apenas a ponta de iceberg profundo e complexo de analisar.
Interatividade é lei
Quem não se esforçar ao máximo para se engajar com seus torcedores está fadado a ficar para trás em popularidade, especialmente em tempos em que redes sociais se tornaram parte indelével da formação da identidade online dos clubes.
O que começou com uma ou outra mensagem de e-mail enviada para ser lida ao vivo pelos apresentadores (com muita sorte) se transformou numa comunicação frenética via Twitter, por exemplo; da mesma forma, uma nova forma de se conectar aos times e ao próprio campeonato surgiu com os chamados Fantasy Games – no Brasil com o Cartola, na Inglaterra com o Fantasy Premier League e assim por diante.
O que isso ilustra, em termos amplos, é quanto a interatividade se tornou indispensável ao redor do futebol. Por esses e outros meios, torcedores e jogadores se conectam, muitas vezes sem intermediação do clube – vide lives de Instagram promovidas por atletas e assistidas por milhões.
Tudo isso teve um impacto gigantesco no conjunto da obra: o comportamento dos atletas dentro e fora de campo, a forma como os clubes enxergam sua torcida e a forma como a torcida opta por acompanhar e, numa acepção ampla do termo, consumir o seu time – seja através de assinaturas de streaming ao vivo para não perder nada, seja comprando produtos oficiais ou mesmo sendo ele mesmo o técnico através dos games.
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